Todos passam por isso. É um problema
familiar. Você carrega seu smartphone todas as noites, cuida com o uso de
aplicativos para economizar energia, e mesmo assim a bateria não dura até o
final do dia. A verdade é que a demanda
de energia que nosso recurso dos smartphones ultrapassaram as melhorias na
tecnologia da bateria. E isso só vai piorar com a rede 4G de internet a
caminho, dando acesso a telefones de alta velocidade de conexão permanente e
torrents de dados. Sem uma mudança na tecnologia das baterias os nômades
digitais de amanhã ficarão ou paralisados ou ligados aos cabos dos carregadores
– seria como um retrocesso caminhando junto com um avanço.
Existem várias tecnologias
emergentes que procuram resolver o problema, tais como painéis solares embutidos
na tela ou dispositivos cinéticos que aproveitam seus movimentos para carregar
o celular. Porém, estes são muito longe de oferecer uma solução prática. O que
é necessário é um novo tipo de bateria, segundo pesquisadores. E agora, a ajuda
pode estar a caminho. Em laboratórios de todo o mundo, as equipes estão
testando novos materiais, químicas e tecnologias que visam a turbinar o seu
telefone e, mais uma vez, permitir que celulares tenham uma duração de bateria
recente.
Baterias são em grande parte baseadas
em princípio simples: elas convertem energia química em energia elétrica. Para
fazer isso, elas contêm um elétrodo positivo e um negativo - conhecido como um
cátodo e ânodo - separados por uma substância conhecida como um eletrólito.
Quando estes elétrodos estão ligados a um circuito, uma série de reações
químicas acontecem.
Ao longo dos últimos 20 anos,
pesquisadores e fabricantes conseguiram continuamente espremer mais e mais
energia para fora destes pacotes, duplicando o seu desempenho. Isto foi
conseguido através de engenharia inteligente, aprimorando sutilmente as
estruturas dentro da bateria para torná-las mais eficientes, ou a adição de
novos materiais para melhorar seus desempenhos. E o processo continua hoje, com
materiais como o silício, que recebe um grande interesse como um possível
substituto - e melhoria - para os ânodos de grafite em baterias de lítio.
Mas, apesar do interesse comercial,
esses avanços irão em breve chegar a um gargalo. Na melhor das hipóteses, essas
melhorias incrementam o desempenho, dizem os pesquisadores, mas ainda será
necessário uma tecnologia muito melhor para conseguir acompanhar os avanços dos
smatphones.
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