4 de março de 2013

Smartphones e suas baterias que não duram


            Todos passam por isso. É um problema familiar. Você carrega seu smartphone todas as noites, cuida com o uso de aplicativos para economizar energia, e mesmo assim a bateria não dura até o final do dia.  A verdade é que a demanda de energia que nosso recurso dos smartphones ultrapassaram as melhorias na tecnologia da bateria. E isso só vai piorar com a rede 4G de internet a caminho, dando acesso a telefones de alta velocidade de conexão permanente e torrents de dados. Sem uma mudança na tecnologia das baterias os nômades digitais de amanhã ficarão ou paralisados ou ligados aos cabos dos carregadores – seria como um retrocesso caminhando junto com um avanço.
            Existem várias tecnologias emergentes que procuram resolver o problema, tais como painéis solares embutidos na tela ou dispositivos cinéticos que aproveitam seus movimentos para carregar o celular. Porém, estes são muito longe de oferecer uma solução prática. O que é necessário é um novo tipo de bateria, segundo pesquisadores. E agora, a ajuda pode estar a caminho. Em laboratórios de todo o mundo, as equipes estão testando novos materiais, químicas e tecnologias que visam a turbinar o seu telefone e, mais uma vez, permitir que celulares tenham uma duração de bateria recente.
            Baterias são em grande parte baseadas em princípio simples: elas convertem energia química em energia elétrica. Para fazer isso, elas contêm um elétrodo positivo e um negativo - conhecido como um cátodo e ânodo - separados por uma substância conhecida como um eletrólito. Quando estes elétrodos estão ligados a um circuito, uma série de reações químicas acontecem.
            Ao longo dos últimos 20 anos, pesquisadores e fabricantes conseguiram continuamente espremer mais e mais energia para fora destes pacotes, duplicando o seu desempenho. Isto foi conseguido através de engenharia inteligente, aprimorando sutilmente as estruturas dentro da bateria para torná-las mais eficientes, ou a adição de novos materiais para melhorar seus desempenhos. E o processo continua hoje, com materiais como o silício, que recebe um grande interesse como um possível substituto - e melhoria - para os ânodos de grafite em baterias de lítio.
            Mas, apesar do interesse comercial, esses avanços irão em breve chegar a um gargalo. Na melhor das hipóteses, essas melhorias incrementam o desempenho, dizem os pesquisadores, mas ainda será necessário uma tecnologia muito melhor para conseguir acompanhar os avanços dos smatphones.

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