Católicos da América Latina entram
em euforia com o Papa Francisco, o primeiro Papa latino americano da história.
Enquanto isso, o resto do mundo espera que o argentino seja um líder de
humildade e lute em causas como desigualdade social.
Contudo, para o resto da população mundial
não-religiosa, a escolha do novo Papa causou um leve sobressalto. Francisco tem
uma reputação de ser mais conservador do que o seu antecessor, o Papa Bento
XVI. Francisco é conhecido na Argentina por lutar contra o aborto, o uso de métodos
anticoncepcionais e casamento entre homossexuais. Inclusive a atual presidente
argentina, Cristina Kirchner, entrou em conflito com Jorge Mario Bergoglio
(nome de batismo do Papa), quando ele lutava contra a adoção entre casais
homossexuais (a Argentina foi o primeiro país da América Latina a legalizar
casamento de pessoas do mesmo sexo). O discurso de Francisco, era que essas
crianças iriam sofrer preconceito. Cristina disse que o que via no discurso
desse homem, a lembrava dos discursos medievais e da época da inquisição.
Contudo, o que se espera, é que o
papa seja mais aberto do que os outros, por ser latino. Uma mudança é esperada.
O nome escolhido por Jorge Mario Bergoglio, Francisco pode ser um sinal disso.
A escolha é uma homenagem ao santo medieval Francisco de Assis, conhecido por
uma vida de pobreza e simplicidade. É o santo da ecologia, e em um momento da
bíblia, São Francisco entra em contato com o islamismo, com uma amizade, e não
tentando converte-los, entrando em contato com o líder máximo do islã.
Esse nome indicaria um caminho que a
Igreja estará tomando? Para os protestantes, cujos antepassados cristãos romperam
com a Igreja Católica Apostólica Romana há 500 anos, a Comunhão Mundial das
Igrejas Reformadas, escreveu a Francisco dizendo: "Estamos tocados por sua
humildade ... O nome que você escolheu é um sinal para nós que a atenção para a
situação de os pobres e justiça para todas as pessoas será importante para
você. " O Presidente dos EUA, Barack Obama o chamou de "um campeão
dos pobres e os mais vulneráveis entre nós".
A América Latina é o lar de 42 por
cento do mundo 1,2 bilhões católicos e a eleição do argentino Jorge Mario
Bergoglio terminou quase 1.300 anos de papas nascido na Europa.
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