20 de março de 2013

Economia quase estagnada, inflação, e Dilma está ilesa


         A economia brasileira está praticamente estagnada e a inflação é cada vez maior, mas a popularidade da presidente Dilma Rousseff continua a subir. O índice de aprovação pessoal da presidente do Brasil subiu para 79% em março, dos 78% em dezembro, de acordo a pesquisa divulgada pelo Ibope na terça-feira.   
            O número de brasileiros que dizem confiar na liderança de Dilma subiu dois pontos, para 75% dos entrevistados, e 63% dos entrevistados avaliam seu governo como bom ou muito bom, contra os 62% em dezembro. Uma vez que o Brasil cresceu em apenas 0,9% no ano passado. Enquanto os esforços de Dilma para reanimar o crescimento com redução de impostos e gastos públicos até agora não a deram frutos, os pesquisadores dizem que os brasileiros estão mais preocupados com ter um trabalho e acesso a bens de consumo. A popularidade de Dilma está protegida pela baixa taxa de desemprego, um recorde, e os  inabaláveis gastos dos consumidores.
            A inflação, no entanto, está ganhando velocidade e poderá atrapalhar a reeleição de Dilma para 2014 se não for controlada. O país ainda é assombrado pela memória da hiperinflação de duas décadas atrás. Em fevereiro, a taxa de inflação medida pelo índice de preços ao consumidor atingiu 6,3%. Mas Dilma tem tomado medidas que beneficiam diretamente os bolsos dos brasileiros: ela trouxe para baixo os preços da eletricidade e alimentos básicos este ano.
            Em um país onde os políticos são famosos por servir os seus próprios interesses, Dilma ganhou rapidamente uma reputação de não tolerar a corrupção em seu governo, removendo seis ministros em seu primeiro ano no cargo devido a acusações de corrupção. Além disso, ela saiu ilesa de escândalos de corrupção envolvendo altos assessores de seu antecessor e mentor, Luiz Inácio Lula da Silva.

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