Tempestade...
O desgrenhamento
das
ramagens... O choro vão
da
água triste, do longo vento,
vem
morrer-me no coração.
A
água triste cai como um sonho,
sonho
velho que se esqueceu...
(
Quando virás, ó meu tristonho
Poeta,
ó doce troveiro meu!...)
E
minha alma, sem luz nem tenda,
passa
errante, na noite má,`
à
procura de quem me entenda
e de
quem me consolará...
Cecília
Meireles
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