15 de março de 2013

Atrito diplomatico com o novo Papa


            O Primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse nesta sexta-feira que o papa Francisco tinha errado dizer no ano passado que a Grã-Bretanha "usurpou" as Ilhas Malvinas da Argentina, dizendo que ele respeitosamente discorda o novo Pontífice. A mídia argentina citou Jorge Bergoglio, dizendo em uma missa no ano passado, para marcar o 30 º aniversário da guerra sobre as ilhas entre Grã-Bretanha e Argentina que o território havia sido "usurpado". Em 2010 ele foi citado dizendo que era "nosso".
            Quando perguntado se ele concordou com o ex-arcebispo de Buenos Aires sobre a questão, Cameron disse na sexta-feira: "Eu não concordo com ele, respeitosamente", acrescentando que os moradores das ilhas do Atlântico Sul deixaram claro em um referendo realizado no início desta semana que queriam permanecer sob o domínio britânico. "Houve um referendo muito extraordinariamente claro nas Ilhas Malvinas", disse Cameron em entrevista coletiva em Bruxelas, onde foi participar de uma cúpula da União Europeia. "Isso é uma mensagem para todos do mundo que o povo destas ilhas escolheu muito claramente o futuro que eles querem. Essa escolha deve ser respeitada por todos."
            Argentina, a 300 quilômetros a oeste das Malvinas, reivindicou o arquipélago do Atlântico Sul por quase 200 anos e em 1982 invadiu as ilhas apenas para ser repelido em uma guerra de 74 dias com a Inglaterra. Linhas diplomáticas entre Londres e Buenos Aires têm aumentado nos últimos meses, com a Grã-Bretanha resistindo apelos da Presidente da Argentina, Cristina Kirchner de renegociar a soberania das ilhas. "A fumaça branca sobre as Malvinas foi muito clara", disse Cameron, referindo-se, brincando ao sinal sobre a Capela Sistina que anuncia a eleição bem sucedida de um novo papa.

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