28 de fevereiro de 2013

A psicanálise


Sigmund Freud (1856 – 1939) e sua teoria, a psicanálise, foram um grande marco para o tratamento das doenças mentais. O medico vienense teorizou o funcionamento da psique humana.
            A psicanálise busca o significado oculto daquilo que manifestamos, seja por gestos, palavras ou produções imaginárias. Como forma de tratamento, Análise, busca o entendimento desses fatores, para levar assim à um autoconhecimento intrapessoal, para buscar a do que chamou de “problemas nervosos”, ou neurose. A psicanálise também é útil para a análise e compreensão de fenômenos sociais.
            No inicio, Freud fazia uso da hipnose, que aprendeu com Jean Charcot – psiquiatra francês com quem trabalhou em Paris – para a eliminação dos sintomas dos distúrbios nervosos. Em Viana, o medico teve contato com Josef Breuer, um médico e cientista, e começou a trabalhar em um de seus casos – Ana O.
             A paciente sofria de um conjunto de sintomas físicos, que iniciaram no período em que cuidava de seu pai enfermo. Ana tinha pensamentos negativos em relação ao pai, como um desejo de morte, e os reprimia, causando assim aqueles sintomas físicos. Com o tratamento hipnótico, Freud conseguiu rememorizar as cenas vividas pela paciente, e os sintomas desapareceram. Breuer, então, denominou de método cartático esse tratamento. Ele possibilita a liberação de afetos e emoções ligados a acontecimentos traumáticos. Aos poucos Freud foi aperfeiçoando a técnica de Breuer, e abandonou a hipnose.
            Sigmund pode observar que aquilo que as pessoas esqueciam era sempre algo penoso, o que resultava ser o motivo do esquecimento. Percebeu também, que seus pacientes ficavam envergonhados com alguns pensamentos que lhes ocorriam. Chamou então de resistência a força que se opunha a tornar consciente esses pensamentos, e de repressão o processo que visa fazer esses pensamentos desaparecer da consciência. Assim, a esses conteúdos fica responsável o inconsciente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário