20 de fevereiro de 2013

A falha da internet


            Após o susto que algumas nações como Líbia, Egito e Síria levaram quando suas ligações com a internet foram cortadas, um questionamento nos veio à cabeça. O quão frágil é a linha de internet? Antes acreditávamos que fosse quase forte o bastante para suportar inclusive ataques nucleares, quando de repente, algo tão menor balança as redes.
            Mas, se você pensa que as regiões mais vulneráveis ​​da internet correspondem a regimes autocráticos ou zonas de guerra civil, você está redondamente enganado. Após o apagão na Síria no final de 2012, Renesys, uma consultoria especializada em monitoramento e mitigação de riscos para a conectividade, criou um mapa de classificação "risco de desconexão da internet" de cada país. Eles descobriram que a Bielorrússia está em "risco significativo" de desconexão da internet, enquanto a China foi avaliada com " baixo risco ".
            Renesys simplificou a questão da resistência global da Internet, acompanhando uma métrica: o número chamado de "fronteira" provem de serviços de Internet (ISPs) que um país tem. A fronteira é um ISP que mantém conexões ou gateways para a Internet mundial em geral, e não apenas a sua própria rede doméstica. É este número de gateways internacionais, então, que capturam o quão difícil seria para extinguir o pulso de internet de algum determinado país. Se desativá-los, a teia global desmorona. Quando mais gateways houver, mais difícil será para neutralizar todos eles.
            Mesmo sofisticados, países altamente ligados em rede pode estar em risco de um apagão se a sua fronteira digital tem uma escassez de conexões globais. Uma vantagem em usar provedores de fronteira como um proxy para a resiliência da internet é que ela corta quaisquer preconceitos de reportagens sobre blecautes nas nações em desenvolvimento do mundo. Não importa da onde vem o dano, de política ou até de um meteoro, é vulnerável qualquer país com apenas uma ou duas conexões à internet global. Assim, Síria e Líbia correm um "grave risco" de desconexão, como também a Groenlândia.

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