27 de novembro de 2012

Cigarro vs. meio ambiente


A indústria de cigarros é muito conhecida pelos problemas trazido à saúde. O que é pouco comentado, são os problemas ambientas que esse, aparentemente inofensivo, cigarro faz.
 O quão frequente é ouvirmos uma pessoa falar “eu fumo, faço mal só para mim e não para os outros”. Ledo engano. Esses tubos de fumo trazem, e muitos, problemas para o planeta. Segundo dados da Unidade de Controle do Tabaco do Instituto Nacional do Câncer em Milão, a fumaça de cigarros produz dez vezes mais partículas de poluição do que o escapamento dos modelos novos de carro. Uma produção de 300 cigarros equivale a uma árvore queimada, ou seja, considerando o consumo de um maço por dia, temos uma árvore a menos a cada 15 dias, por pessoa.
            Além da poluição pela fumaça, os desastres causados por esse vicio vão além. Os incêndios provocados por ‘bitucas’ cigarros constituem 25% dos incêndios rurais e urbanos. Esses mesmos filtros, se forem atirados em lagos, rios, mares, florestas e jardins podem demorar até 100 anos para se degradarem. Fora isso, os plantadores de fumo usam cada vez mais agrotóxicos em suas atividades, lesando à saúde dos agricultores – tais como intoxicações agudas e incapacitação para o trabalho – e ao ecossistema, visando melhores safras.
            Falar de cigarros, não tem como escapar da questão da saúde. Um cigarro aceso libera, progressivamente, mais de 4 mil compostos químicos na atmosfera - monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, nicotina e alcatrão - que prejudicam a saúde e concentram cerca de 50 substâncias cancerígenas. Se você não se importa nem com o meio ambiente, nem com a sua saúde, saiba que uma pessoa que esteja em companhia de um fumante por oito horas, ela pode respirar uma quantidade de benzopireno (produto cancerígeno) e monóxido de carbono (tóxico) equivalente ao fumo de 30 cigarros.

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