4 de dezembro de 2012

Qual o melhor país para se nascer?


            A  Economist Intelligence Unit, pertencente à revista americana The Economist divulgou uma lista com os melhores países para nascer em 2013. A lista conta com 80 países, e foram avaliados quesitos como renda per capita, índices de criminalidade, confiança nas instituições públicas e saúde pública. Além disso, avaliaram a felicidade dos cidadãos de cada país.
            O resultado não espanta. A Suíça, primeira colocada, já é conhecida como um país de excelência em tudo o que faz. As pequenas economias são quem dominam o top 10 (1. Suíça; 2. Austrália; 3. Noruega; 4. Suécia; 5. Dinamarca; 6. Cingapura; 7. Nova Zelândia; 8. Holanda; 9. Canadá; 10. Hong Kong ). Metade dos países são europeus, mas apenas um (Holanda), tem o euro como moeda. Os países nórdicos brilham, enquanto o sul da Europa (Grécia, Portugal e Espanha) ficam para trás, juntamente com grandes potencias. Os EUA, junto com a – pasmem – Alemanha, está em 16º lugar. Grã Bretanha e França também surpreenderam com a má colocação.
            O sobressalto fica para a colocação do Brasil – 37ª posição. Na mesma pesquisa realizada em 1998 o Brasil ficou em 30º lugar. Para a sexta economia mundial, uma queda de 7 posições é muito significativa. Ainda mais se levarmos em consideração as condições financeiras do Brasil naquela época.

                                              


           Mas, apesar da crise econômica mundial, em certos aspectos, o tempo nunca foi tão bom. Os níveis de renda em países subdesenvolvidos têm aumentado, a liberdade de expressão e política têm ganho cada vez mais país ditatoriais, e a esperança continua a aumentar de forma constante. Mas, traços indicam que o ócio e o "índice de bocejo" (o grau em que um país pode, apesar de todas as suas virtudes, ser irremediavelmente chato, que a Suíça tirou nota alta) podem ser um caminho para a felicidade. Afinal, o melhor país para se nascer em 2013, em 500 anos de paz e democracia, produziu o relógio cuco.


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