18 de outubro de 2012

A revista Newsweek anuncia que irá encerrar sua versão impressa


A revista Newsweek, uma famosa publicação norte americana de 80 anos, anuncia que irá acabar com sua versão impressa e continuar apela online. A sua última versão impressa será no dia 31 de dezembro deste ano.
            A Newsweek, no decorrer do tempo, se tornau a segunda maior revista de notícias semanal EUA, perdendo apenas para a Time. Mas, devido a queda de circulação viu o número de anúncios publicitários na revista despencar. Sem as verbas proveniente da publicidade, o custo de impressão aumentou.
            A fundadora do Daily Beast – que se fundiu com a Newsweek em 2010 - Tina Brown, disse para a BBC, que o site da revista, em 2012, teve mais de 15 milhões de visitantes por mês. Isso representa um aumento de 70% em comparação ao ano passado.
            Em comunicado, ainda segundo a BBC, Tina disse "Deixar a forma impressa da revista é um momento extremamente difícil para todos nós que amamos o romance da impressão e da camaradagem única semanal nas horas agitadas antes do encerramento da revista, na noite de sexta-feira (...)Mas como nós dirigimos para o 80 º aniversário da revista Newsweek no próximo ano, devemos sustentar o jornalismo que dá a revista o seu propósito - e abraçar o futuro totalmente digital. (...) Esta decisão é agora sobre a qualidade da marca ou do jornalismo - que é tão poderoso como nunca. O que ocorreu é devido a os desafiadores preços da edição impressa e sua distribuição.".
            Esse passo tomado pela todo-poderosa Newsweek, é de estremecer a base dos defensores de um jornalismo impresso. A discussão de que jornais e revistas físicas irão um dia acabar tomam conta de qualquer roda de discussão do meio. São vários os motivos que indicam para esse fim. A queda de anúncios publicitários decorre ao fato de as vendas caírem. E isso acontece por diversos motivos. O valor, a falta de tempo, a prontidão de uma notícia online, a inclusão digital e a tendência das pessoas de ler cada vez menos – querem se informar com coisas rápidas, e não longas matérias – são os grandes vilões dessa história. Contudo, defensores da impressão alegam que, por mais que possa diminuir em números, esses materiais físicos não irão se acabar. Segundo essas pessoas, a população necessita pegar no material, virar a página, folhar, ler no metro, no ponto de ônibus, etc. O que irá acontecer, apenas o tempo dirá, basta esperar e ver.


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