A
idade moderna trouxe um novo conjunto de preocupações. Estariam as mensagens
instantâneas erodindo o centro de atenção de nossos cérebros? Estariam
Facebook, Twitter e outras ferramentas de mídia social nos impedindo de formar
laços humanos normais? Sem falar do e-mail - aparentemente ele libera os
neurotransmissores mesmos viciantes como o crack, segundo a BBC.
Há uma boa e uma má notícia vindo da
neurociência. Na verdade, tudo que você faz muda seu cérebro. Tudo. Cada
pensamento, gesto ou ação – como preparar um café. Assim, a resposta é sim, a
internet está reprogramando o seu cérebro, assim como assistir televisão ou
lavar roupa. Tudo o que fizermos deixará vestígios no cérebro.
O medo da internet é o mais recente
em uma longa linha de medos que sociedade tem sobre as mudanças tecnologias
podem trazer – toda e qualquer mudança sempre é alvo de medo e rejeição. Até a
escrita já foi alvo de críticas de Sócrates, que dizia que iria acabar com a capacidade
dos jovens para se lembrar.
Agora, poderia a internet afetar
nossos cérebros de uma forma negativa? Sabemos que jovens que crescem com
tecnologia têm uma forma de pensar não linear, transitando entre diversos
assuntos sem necessariamente concluir algum deles, além da habilidade de fazer
várias coisas ao mesmo tempo – é como ter várias páginas da internet sem ligação
entre si abertas dentro da mente. Mas essas mudanças são necessariamente ruins?
O novo “medo que está na moda” é que tenha algo ruim escondido aí.
Contudo, como já foi dito, tudo o
que é novo assusta. A agência box1824 fez um vídeo que ilustra isso, além de transcorrer sobre outros assuntos, como a diferença entre gerações.
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