A usina
hidrelétrica Belo Monte, assunto que está
na boca do povo que ou apoia ou rejeita a ideia, foi ocupada por índios da
região no final de segunda-feira (8). As obras devido ao ocorrido, se encontram
paradas.
Maira Irigaray, representante do Xingu Vivo, afirmou à agência de notícias Reuters, que estão presente no protesto as etnias Xipaia, Kuruaia, Parakanã, Arara do rio Irir, Juruna e Assurini, somando cerca de 150 manifestantes. Eles afirmam que a Norte Energia não cumpriu com os acordos feitos na última ocupação. Em nota, a Norte Energia disse até o momento não foi apresentada qualquer reivindicação ou justificativa pela invasão.
Maira Irigaray, representante do Xingu Vivo, afirmou à agência de notícias Reuters, que estão presente no protesto as etnias Xipaia, Kuruaia, Parakanã, Arara do rio Irir, Juruna e Assurini, somando cerca de 150 manifestantes. Eles afirmam que a Norte Energia não cumpriu com os acordos feitos na última ocupação. Em nota, a Norte Energia disse até o momento não foi apresentada qualquer reivindicação ou justificativa pela invasão.
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Protesto contra a usina hidroelétrica Belo Monte, em 2011 (Foto: AE) |
A hidroelétrica já foi alvo de
muitas manifestações e petições para que encerrassem suas obras. Quando se trata
da questão ambiental, não restam duvidas de que a usina só irá trazer
prejuízos. Mas, se sairmos dessa esfera – tão amplamente valorizada, e
igualmente negligenciada. Milhares de pessoas protestam contra a usina no
Xingu, mas o número de militantes contra o desmatamento da Amazônia, que traz
prejuízos ecológicos incontavelmente maior do que Belo Monte, é quase ínfimo –
veremos que o projeto possui também um lado social – sim, social. A melhoria na
infra-estrutura das cidades da região, a promoção de crescimento econômico do
país, a redução do risco de “apagão”, sem falar na quantidade de trabalhos
gerados na região contam pontos para o projeto. Vale lembrar também, que a
questão dos índios foi resolvida com um novo projeto. Nenhuma área indígena
será alagada, já que o projeto foi modificado. O presidente da Funai, Márcio
Meira, Durante um workshop promovido pela Secom disse que “O projeto foi
modificado para não alagar terras indígenas. Não haverá supressão de terras e
nem remoção de indígenas”.
A Norte
Energia, consórcio composto pela Eletrobrás e por um grupo de empresas privadas
brasileiras, faz uma análise das críticas feitas ao projeto, e responde perguntas sobre o mesmo.
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