O ativismo hacker se mostrou muito popular nos últimos
tempos com o Anonymous – um grupo de hackers que protesta online. Entre seus
feitios estão a retirada de mais de 60 sites pornôs infantis do ar, a derrubada
por algumas horas de sites de alguns bancos no Brasil para protestar contra a
corrupção, a invasão e tirada do ar por
dias dos sites da Universal e da Sony para protestar contra a lei americana
SOPA, publicação de dados do exército americano confidenciais, a divulgação de
dados de pessoas que buscam por pornografia infantil na internet entre outras
coisas. Os seus integrantes estão espalhados pelo mundo e são, como sugere o
nome, anônimos. Quando agem e tiram algum site do ar, deixam a mensagem “We are
Anonymous, We are legion, We never forgive, We never forget, Expect us. Right
behind you” que significa “nós somos anônimos. Nós somos uma legião. Nós nunca
esquecemos. Nós nunca perdoamos. Espere-nos. Bem atrás de você.” Esse grupo tem
conseguido deixar as autoridades do mundo inteiro de cabelo em pé.
Agora,
surge um site, seguindo a linha do wikileaks, Pastebin. É um espaço onde os
usuários podem postar arquivos para outros verem. O site já alcançou 25 milhões
de novas "pastas", que contêm mais de 1.250 gigabytes de dados
brutos. O site se tornou a ferramenta favorida do grupo Anonymous. Antes de
tomar uma ação que resulte na retirada de alguma informação dos sites que
invadem, grupo posta no Pastebin. Nomes,
números de telefone e endereços de pessoas relacionadas com as organizações que
atacam. A notícia levou alguns membros do Anonymous emitirem um comunicado de
imprensa, dizendo: "Pastebin tem sido notícia nos últimos tempos e tem
sido ótimo para fazer algumas reivindicações". Essa declaração surtiu
efeito. Após isso, o site só cresceu. Um usuário pós-anonymous, Nullcrew, por exemplo, revelou detalhes retirados de um
ataque de hacker na Ford Motors. As pessoas podem ter contas anônimas no
Pastebin, assim ficam indetectáveis.