A revista Newsweek, uma famosa publicação norte americana de
80 anos, anuncia que irá acabar com sua versão impressa e continuar apela
online. A sua última versão impressa será no dia 31 de dezembro deste ano.
A Newsweek,
no decorrer do tempo, se tornau a segunda maior revista de notícias semanal
EUA, perdendo apenas para a Time. Mas, devido a queda de circulação viu o
número de anúncios publicitários na revista despencar. Sem as verbas proveniente
da publicidade, o custo de impressão aumentou.
A fundadora
do Daily Beast – que se fundiu com a Newsweek em 2010 - Tina Brown, disse para
a BBC, que o site da revista, em 2012, teve mais de 15 milhões de visitantes por
mês. Isso representa um aumento de 70% em comparação ao ano passado.
Em
comunicado, ainda segundo a BBC, Tina disse "Deixar a forma impressa da
revista é um momento extremamente difícil para todos nós que amamos o romance
da impressão e da camaradagem única semanal nas horas agitadas antes do
encerramento da revista, na noite de sexta-feira (...)Mas como nós dirigimos
para o 80 º aniversário da revista Newsweek no próximo ano, devemos sustentar o
jornalismo que dá a revista o seu propósito - e abraçar o futuro totalmente
digital. (...) Esta decisão é agora sobre a qualidade da marca ou do jornalismo
- que é tão poderoso como nunca. O que ocorreu é devido a os desafiadores
preços da edição impressa e sua distribuição.".
Esse passo
tomado pela todo-poderosa Newsweek, é de estremecer a base dos defensores de um
jornalismo impresso. A discussão de que jornais e revistas físicas irão um dia
acabar tomam conta de qualquer roda de discussão do meio. São vários os motivos
que indicam para esse fim. A queda de anúncios publicitários decorre ao fato de
as vendas caírem. E isso acontece por diversos motivos. O valor, a falta de
tempo, a prontidão de uma notícia online, a inclusão digital e a tendência das
pessoas de ler cada vez menos – querem se informar com coisas rápidas, e não
longas matérias – são os grandes vilões dessa história. Contudo, defensores da impressão
alegam que, por mais que possa diminuir em números, esses materiais físicos não
irão se acabar. Segundo essas pessoas, a população necessita pegar no material,
virar a página, folhar, ler no metro, no ponto de ônibus, etc. O que irá
acontecer, apenas o tempo dirá, basta esperar e ver.