16 de outubro de 2012

Filme O Palhaço é consagrado pela Academia Brasileira de Cinema


            O filme brasileiro indicado para concorrer uma das cinco vagas da disputa de melhor filme estrangeiro no Oscar 2013, O Palhaço, já se consagra em terras brasileiras. Na noite de ontem (segunda-feira, 16), o filme ganhou 12 troféus do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, entregue pela Academia Brasileira de Cinema.
            Das categorias que concorreu, o longa perdeu apenas duas. A de melhor atriz coadjuvante, que foi para Drica Moraes, pela cafetina de Bruna Surfistinha, e melhor som, que foi para O Homem do Futuro. Os prêmios angariados pelo filme foram; longa-metragem de ficção, diretor, ator (Selton Mello), ator coadjuvante (Paulo José), roteiro original (Selton Mello e Marcelo Vindicatto), direção de fotografia (Adrian Teijido), direção de arte (Cláudio Amaral Peixoto), montagem de ficção, trilha sonora original, figurino e maquiagem. Venceu também no voto popular como melhor filme. "Esse prêmio significa: ‘Segue aí, garoto!’", brincou Selton Melo quando recebeu o Grande Otelo de diretor.
            Quando questionado sobre as chances de concorrer ao Oscar, Selton lembrou que são 71 inscritos para 5 vagas. Porém, disse "Acho que O Palhaço tem cara de Oscar. Representa um Brasil diferente do que tem sido mostrado, sem clichê, favela, tiro, sertão, Rio. Eu queria um meio do caminho entre o filme de grande público e o hermético".


Mini iPads?


A Apple enviou convites para, o que se acredita ser, o lançamento do mini-iPad - uma versão menor de seu tablet mais vendido. No texto dos cartões digitais enviados, apenas a frase: "Nós temos um pouco mais para mostrar". O evento será no Teatro da Califórnia, em San Jose, Califórnia.
            Segundo rumores, o novo modelo terá uma tela de 7-8 polegadas (18-20cm) de tamanho. Tudo isso, após os modelos Amazon's Kindle Fire e Asus's Google-branded Nexus 7 se provarem populares no mundo dos tablets, para quem quer um tablete que possa segurar com uma mão.
            Contudo, segundo uma pesquisa realizada pela iSuppli IHS, a Apple continua a dominar esse setor de vendas. De acordo os dados divulgados, a Apple enviou 17 milhões de tablets durante o trimestre de abril a junho, e tem o domínio de 70% do mercado.
            Steve Jobs já havia descartado a ideia de um mini iPad, "Há limites claros de quão próximo você pode colocar fisicamente os elementos em uma tela sensível ao toque para que os usuários possam tocar afim de aciona-los, por isso o tamanho mínimo da tela é de de 10 polegadas. Sete polegadas é muito grande para competir com um smartphone e muito pequeno para competir com um iPad", disse Jobs a analistas em outubro de 2010. Porém, o chefe do departamento de Negócios do iTunes, Eddy Cue, afirmou que Jobs poderia ter mudado de ideia, após a briga de patentes com a Samsung. "Eu acredito que haverá um mercado de 7 polegadas e devemos fazer um tablet para competir", afirmou Cue.
            Após uma pesquisa da Gartner de que 1,5 milhões de tablets do modelo Nexus 7 serem vendidos nas primeiras 5 semanas, Cue disse que Jobs já começava a repensar o assunto. "Eu expressei isso várias vezes Steve desde de Ação de Graças e ele parecia muito receptivo a última vez", falou Eddy.
            Agora, só resta esperar e ver. 

A origem da criatividade


Um estudo feito com mais de milhão de pessoas mostra que a criatividade é muitas vezes vista em quem possui alguma doença mental, segundo a BBC.
            Os escritores são os mais suscetíveis a transtornos de ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia, depressão, e abuso de substâncias químicas, segundo pesquisadores do Instituto Karolinska, localizado na Suécia. As informações dizem ainda, que eles são quase duas vezes mais propensos ao suicídio do que a população em geral. Dançarinos e fotógrafos estão mais propensos a ter transtorno bipolar.
            Já as pessoas que trabalham em outras profissões criativas não estavam predispostas à transtornos psíquicos, mas eram mais propensos a ter um parente próximo com alguma doença, incluindo anorexia e até mesmo o autismo, segundo relatórios do Jornal de Pesquisa Psiquiátrica.
            Segundo o pesquisador chefe, Simon Kyaga, esses transtornos para o mundo criativo, porém, podem ser vistos com bons olhos. Por exemplo, os interesses restritivos e intensos de alguém com autismo e psicose maníaca pode fornecer o foco e a determinação necessárias para o gênio da criatividade. Assim como os pensamentos desordenados associados à esquizofrenia pode desencadear o elemento originalidade muito importante de uma obra-prima. "Se partimos da ideia de que certos fenômenos associados com doenças dos pacientes são benéficas,  abre-se um caminho para uma nova abordagem de tratamento. Em psiquiatria e medicina em geral, tem havido uma tradição de ver a doença em preto-e-branco e temos que nos esforçarmos para tratar o paciente, tirando a ideia de que tudo nessas doenças é ruim”, acrescenta o Dr Kyaga, para a BBC.
            Beth Murphy, chefe de informação em mente, contudo, disse que os traços de personalidade bipolar, por exemplo, poderia ser benéfica para os que exercem profissões criativas, mas também pode ser que as pessoas com transtorno bipolar sejam mais atraídos por essas profissões, porque alí elas podem usar suas habilidades criativas sem julgamentos. "É importante não romantizar as pessoas com problemas de saúde mental, que muitas vezes são retratados como gênios criativos em luta contra a sociedade”, diz Beth.