30 de outubro de 2018

O jornalismo brasileiro e as padarias


O momento político por que passa o Brasil em 2018 tem sido uma lição para todos nós.

Parece que algo mudou. Talvez seja cedo para dizer isso, mas nesta frase também se esconde uma esperança.

Grandíssima parte do jornalismo brasileiro também deveria mudar, para acompanhar esta brisa.
Nossas escolas de jornalismo formaram nos últimos 30 ou mais anos, não uma legião de sacerdotes da cultura e da informação, mas uma massa uniforme de ideias repetidas.

É hora de mudar. O marxismo gramisciniano é passado já há algum tempo. Nossas universidades pararam de formar pensadores, para formar repetidores de ideias de outros que também não pensam há um bom tempo.

Um cociente coletivo, sim cociente.

A liberdade de pensamento amplo e irreverente deu lugar a seguidores de dogmas “progressistas”.

É uma pena!

Não há mais contra cultura na intelectualidade brasileira. Por incrível que pareça a contracultura aqui é o pensador não alinhado com as velhas teorias de Marx.

O Brasil tem que mudar, mas os jornalistas têm que puxar este cordão. É deles que sempre se esperou a conflagração cultural e intelectual. Mas estão acomodados e pensando todos dentro do mesmo modelo. Todos formados em formas. Como pães de padaria.

Vamos ver se a partir deste momento evolui outra geração no jornalismo que possa pensar com seus próprios teclados. Que não sigam mais os dogmas antiquados do passado. Que criem e que sejam contra cultura.

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