Parece que algo mudou. Talvez seja cedo para dizer isso, mas
nesta frase também se esconde uma esperança.
Grandíssima parte do jornalismo brasileiro também deveria
mudar, para acompanhar esta brisa.
Nossas escolas de jornalismo formaram nos últimos 30 ou mais
anos, não uma legião de sacerdotes da cultura e da informação, mas uma massa
uniforme de ideias repetidas.
É hora de mudar. O marxismo gramisciniano é passado já há
algum tempo. Nossas universidades pararam de formar pensadores, para formar
repetidores de ideias de outros que também não pensam há um bom tempo.
Um cociente coletivo, sim cociente.
A liberdade de pensamento amplo e irreverente deu lugar a
seguidores de dogmas “progressistas”.
É uma pena!
Não há mais contra cultura na intelectualidade brasileira. Por
incrível que pareça a contracultura aqui é o pensador não alinhado com as
velhas teorias de Marx.
O Brasil tem que mudar, mas os jornalistas têm que puxar
este cordão. É deles que sempre se esperou a conflagração cultural e
intelectual. Mas estão acomodados e pensando todos dentro do mesmo modelo. Todos
formados em formas. Como pães de padaria.
Vamos ver se a partir deste momento evolui outra geração no
jornalismo que possa pensar com seus próprios teclados. Que não sigam mais os
dogmas antiquados do passado. Que criem e que sejam contra cultura.
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