5 de março de 2013

Pessimismo leva à vida mais longa


            Contrariando teorias como O Segredo – teoria do positivismo. Ela afirma que quando pensamos coisas boas, atraímos coisas boas, um estudo alemão afirma que pessoas pessimistas são mais saudáveis que o resto da população. O estudo foi realizado pela Universidade de Erlangen-Nuremberg e você tem acesso a ele aqui http://www.diw.de/documents/publikationen/73/diw_01.c.411490.de/diw_sp0502.pdf .
            Segundo os alemães, as pessoas que têm uma visão pessimista do futuro, e da vida no geral, vivem mais do que aqueles que são otimistas fervorosos. Eles, para a realização da pesquisa, entrevistaram 40 mil pessoas no intervalo de tempo de 1993 até 2003 (10 anos). Cada pessoa deveria descrever como imaginava sua vida em 5 anos, e o mais importante, relatar se a creditava que seria feliz ou não.
            Depois desse tempo (5 anos), os pesquisadores voltavam a entrar em contato com esses voluntários para dar uma conferida se aquilo que eles acreditavam tinha realmente acontecido ou não. E os resultados foram assustadores. Aqueles que acreditavam em um futuro melhor tinham algum risco de uma doença, ou até mesmo de morrer, de 10% maior do que os pessimistas.
            O que os pesquisadores da universidade de Erlangen-Nuremberg puderam contatar foi que o pessimismo deixava as pessoas mais preocupadas com a vida, em estado de alerta, assim eles procuravam cuidar mais da saúde e fazer mais exercícios físicos. Além disso, essas pessoas se preocupavam em viver mais o presente do que aqueles que projetavam um futuro feliz. Os pessimistas não ficavam em casa esperando o pior acontecer, simplesmente aproveitavam o aqui e agora e investiam na saúde, segundo Frieder Lang, autor da pesquisa, “Afinal, se o futuro vai ser pior, melhor aproveitar o dia de hoje”, completa.

4 de março de 2013

Smartphones e suas baterias que não duram


            Todos passam por isso. É um problema familiar. Você carrega seu smartphone todas as noites, cuida com o uso de aplicativos para economizar energia, e mesmo assim a bateria não dura até o final do dia.  A verdade é que a demanda de energia que nosso recurso dos smartphones ultrapassaram as melhorias na tecnologia da bateria. E isso só vai piorar com a rede 4G de internet a caminho, dando acesso a telefones de alta velocidade de conexão permanente e torrents de dados. Sem uma mudança na tecnologia das baterias os nômades digitais de amanhã ficarão ou paralisados ou ligados aos cabos dos carregadores – seria como um retrocesso caminhando junto com um avanço.
            Existem várias tecnologias emergentes que procuram resolver o problema, tais como painéis solares embutidos na tela ou dispositivos cinéticos que aproveitam seus movimentos para carregar o celular. Porém, estes são muito longe de oferecer uma solução prática. O que é necessário é um novo tipo de bateria, segundo pesquisadores. E agora, a ajuda pode estar a caminho. Em laboratórios de todo o mundo, as equipes estão testando novos materiais, químicas e tecnologias que visam a turbinar o seu telefone e, mais uma vez, permitir que celulares tenham uma duração de bateria recente.
            Baterias são em grande parte baseadas em princípio simples: elas convertem energia química em energia elétrica. Para fazer isso, elas contêm um elétrodo positivo e um negativo - conhecido como um cátodo e ânodo - separados por uma substância conhecida como um eletrólito. Quando estes elétrodos estão ligados a um circuito, uma série de reações químicas acontecem.
            Ao longo dos últimos 20 anos, pesquisadores e fabricantes conseguiram continuamente espremer mais e mais energia para fora destes pacotes, duplicando o seu desempenho. Isto foi conseguido através de engenharia inteligente, aprimorando sutilmente as estruturas dentro da bateria para torná-las mais eficientes, ou a adição de novos materiais para melhorar seus desempenhos. E o processo continua hoje, com materiais como o silício, que recebe um grande interesse como um possível substituto - e melhoria - para os ânodos de grafite em baterias de lítio.
            Mas, apesar do interesse comercial, esses avanços irão em breve chegar a um gargalo. Na melhor das hipóteses, essas melhorias incrementam o desempenho, dizem os pesquisadores, mas ainda será necessário uma tecnologia muito melhor para conseguir acompanhar os avanços dos smatphones.

Vivendo em conteiners

Por um valor de $ 80 por mês, famílias inteiras podem optar por viver em containers, em Xangai. A Reuters fez uma seleção de fotos dessas famílias.