21 de fevereiro de 2013

O caminho do diamante

O caminho que um diamante faz ate as lojas já foi retratado em filmes, como Diamante de Sangue, e foi retratado pela Reuters com fotos. Veja:
















Carne de cavalo - aceita?


            Nos últimos dias acompanhamos nos noticiários do mundo inteiro o drama britânico da carne de cavalo misturada à carne bovina. A indignação tomou conta de toda Grã-Bretanha. Mas, sinceramente e friamente, por que o susto e o desespero?
            Não é devido os riscos à saúde, já que especialistas riscaram esse tópico do assunto – alias, diversos países como a Itália possuem carne de cavalo em seu cardápio. O susto aconteceu porque a nação inteira é apaixonada por cavalos. Os britânicos produzem cavalos altamente selecionados, os montam, criam como um animal de estimação. Mas, eles comem coelhos, cordeiros e diversos animais bonitinhos. Não seria uma hipocrisia todo esse desespero somente porque foi descoberto que eles ingeriam carne de cavalo?
            É como se nós descobríssemos que existe carne de cachorro misturada à do gado – apesar de, novamente, essa carne ser apreciada em alguns países. Porém, se analisarmos bem, qual a diferença entre uma vaca, um cavalo, ou até mesmo um cachorro? Nenhuma. Todos são mamíferos iguais, possuem o mesmo potencial de aprendizado e de afeição. E quando alguém come um delicioso hambúrguer, não pensa da onde vem seu alimento, ou se a carne bovina está misturada com a de cavalo, ou – Deus me livre! – com carne de cachorro. Mas o engraçado, é que o mundo está dividido. Alguns, os que acham normal o cavalo no cardápio, se surpreendem com o desespero do povo britânico. Quantos de nós também não os chamamos de hipócritas, sem olharmos para o nosso próprio prato.
            O mundo é dividido entre culturas e costumes, e devemos respeitar todos, isso não é uma questão questionável. Mas, sinceramente, o mundo está cheio de hipocrisia. Aqueles que vivem dentro de casa com a nossa família, ou fazem parte dos nossos passeios de domingo merecem mais o nosso respeito do que aquele que não vemos? Se ponderarmos esse contexto com pessoas, essa ideia soa absurda! Mas, por que com animais vemos isso como se fosse normal, e até – pasme – lógico! Esse assunto levantou muitas questões, mas tudo o que ele não é, é lógico.

O quarto Poder


                        Os três Poderes vigentes no Brasil, aprendemos desde pequenos – Executivo, Legislativo e Judiciário. Mas, no decorrer dos anos, tornou-se comum a denominação informal de um quarto poder. O poder da mídia. Crescemos ouvindo que os jornais (ou as mídias no geral) constroem e destroem histórias, influenciam em julgamento de criminosos, fazem com que denuncias popular sejam ouvidas. Mas, chegamos a uma época em que a informação está a apenas um clique de distancia. Não temos mais alguém selecionando as informações que chegam para nós diariamente. É a era do digital, da comunicação rápida, veloz, das redes sociais, onde uma pessoa pode causar uma comoção muito grande.
            O chamado “quarto poder” sai das mãos da mídia, dos grandes jornais e passa para as mãos do povo. Um exemplo disso foi o que aconteceu essa semana, quando ativistas de uma ONG anti-corrupção levaram ao senado uma petição com mais de 1,6 milhão de assinaturas para o impeachment do presidente do senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A ONG também interroga o Supremo Tribunal Federal sobre o regimento interno da Casa, onde o voto para eleger o presidente do senado, é secreto, o que segundo os ativistas, sobrepõe o texto da Constituição.
            O objetivo do abaixo-assinado era reunir 1,4 milhão de assinaturas, o equivalente a 1% do eleitorado brasileiro, e com o abaixo assinado online, foram colhidas mais do que 1,6 milhão. A petição ficou disponível no site da ONG Avaaz, que também organizou um protesto contra o novo código florestal.
            Contudo, com faixas de protestos, e caixas de papelão representando as assinaturas para o impeachment, os ativistas foram proibidos de entrar no senado.
            Para Antônio Carlos Costa, em entrevista à Folha, o fundador da ONG Rio de Paz, ONG que iniciou o projeto, "Se esse grito não ecoar, que tipo de manifestação o Congresso quer que ocorra? Isso sinaliza o novo momento que vivemos em nossa democracia”. Segundo a Secretaria da Mesa Diretora do Senado, o processo de saída do presidente deve começar com uma denúncia no Conselho de Ética da Casa, e não como um projeto de lei. Na internet, a Avaaz se auto denomina " uma comunidade de mobilização online que leva a voz da sociedade civil para a política global".