20 de fevereiro de 2013

Contra Assad


            Assad é o atual presidente da Síria, e ocupa esse posto desde 17 de julho de 2000. Sucedeu a seu pai, Hafez al-Assad, no comando do país. Tropas de rebeldes lutam para tirar Bashar Al-Assad do poder, em uma violenta guerra civil que está chocando o mundo.
             As fotos feitas pela Reuters mostram os soldados da guerra que ninguém quer ver, os leais ao ditador. São fotos do exército Sírio.












A falha da internet


            Após o susto que algumas nações como Líbia, Egito e Síria levaram quando suas ligações com a internet foram cortadas, um questionamento nos veio à cabeça. O quão frágil é a linha de internet? Antes acreditávamos que fosse quase forte o bastante para suportar inclusive ataques nucleares, quando de repente, algo tão menor balança as redes.
            Mas, se você pensa que as regiões mais vulneráveis ​​da internet correspondem a regimes autocráticos ou zonas de guerra civil, você está redondamente enganado. Após o apagão na Síria no final de 2012, Renesys, uma consultoria especializada em monitoramento e mitigação de riscos para a conectividade, criou um mapa de classificação "risco de desconexão da internet" de cada país. Eles descobriram que a Bielorrússia está em "risco significativo" de desconexão da internet, enquanto a China foi avaliada com " baixo risco ".
            Renesys simplificou a questão da resistência global da Internet, acompanhando uma métrica: o número chamado de "fronteira" provem de serviços de Internet (ISPs) que um país tem. A fronteira é um ISP que mantém conexões ou gateways para a Internet mundial em geral, e não apenas a sua própria rede doméstica. É este número de gateways internacionais, então, que capturam o quão difícil seria para extinguir o pulso de internet de algum determinado país. Se desativá-los, a teia global desmorona. Quando mais gateways houver, mais difícil será para neutralizar todos eles.
            Mesmo sofisticados, países altamente ligados em rede pode estar em risco de um apagão se a sua fronteira digital tem uma escassez de conexões globais. Uma vantagem em usar provedores de fronteira como um proxy para a resiliência da internet é que ela corta quaisquer preconceitos de reportagens sobre blecautes nas nações em desenvolvimento do mundo. Não importa da onde vem o dano, de política ou até de um meteoro, é vulnerável qualquer país com apenas uma ou duas conexões à internet global. Assim, Síria e Líbia correm um "grave risco" de desconexão, como também a Groenlândia.

Oscar 2013


 A 85ª edição do Oscar, a maior premiação de filmes, acontecerá neste domingo (26), onde o mundo conhecerá os vencedores das estatuetas do Oscar 2013. O evento acontece em Los Angeles, e terá como apresentadores Salma Hayek, Melissa McCarthy, Liam Neeson e John Travolta.
            Os diretores que concorrem ao prêmio de melhor filme deram declarações sobre suas obras e o que pensam delas. Veja abaixo:

Kathryn Bigelow  sobre A hora mais escura, - “Se existe alguma resistência específica contra mulheres que fazem filmes, eu simplesmente escolhi ignorar isso como um obstáculo por duas razões: eu não posso mudar meu gênero e me recuso a parar de produzir filmes. É irrelevante quem dirigiu um filme, o importante é que você ou responde a ele ou não”.

Steven Spielberg sobre Lincoln - “Quanto mais velho eu fico, mais vejo os filmes como milagres. É difícil agradar o público se você só entregar efeitos especiais, mas é fácil se houver uma boa história. O público também é o crítico mais severo – uma boa história que existe no seu mundo pode não ser a preferida da audiência. Então eu só faço o melhor que eu posso”.

Tom Hooper sobre Os miseráveis - “Muito do cinema hoje é basicamente o ato de evitar. É distração, anulação, fantasia irresponsável. “Os Miseráveis”, de alguma forma, não é isso. Ele consegue chegar aos lugares difíceis. É escapismo com uma bússola moral. E eu não estou tão certo de que as pessoas sabem o quão difícil foi fazer o filme alcançar o que ele alcançou”.

Benh Zeitlin sobre Indomável sonhadora -  “Pré-produção é como um pequeno animal que você está criando. E é como um tigre, você cria ele até que ele esteja muito maior e mais forte e mais rápido do que você, e você não consegue controlá-lo. Você o deixa solto e então tem que persegui-lo. Por isso, para todo mundo que trabalhou em “Indomável Sonhadora”, [o filme] foi como um evento esportivo, uma caçada. Os filmes são secundários. A perseguição desse tigre vem em primeiro lugar”.

David O. Russell sobre O lado bom da vida - “Você tem que transmitir [para a equipe] o quanto aquilo significa para você de uma maneira pessoal, o que faz com que todos se envolvam mais. Pode acontecer de você chegar [ao set] e toda a energia estar dissipada, estar tudo caótico. Aí você quer que todos estejam sentindo o mesmo que você.”

Ang Lee sobre As aventuras de Pi - “Nada permanece imóvel. Isso é importante em meus filmes. As pessoas querem acreditar em algo, querem se apoiar em algo para se sentirem seguras e querem confiar umas nas outras. Mas as coisas mudam. Dado um tempo suficiente, nada permanece imóvel. Acho que a busca por segurança e a falta dela também são coisas importantes em meus filmes”.

Michael Haneke sobre Amor -  “Filmes que são entretenimento dão respostas simples, mas acho que isso é, em última análise, mais cínico, já que nega ao espectador espaço para pensar. É dever da arte fazer perguntas, não fornecer respostas. E se você quer uma resposta mais clara, vou ter que recusar”.

Quentin Tarantino sobre Django livre -  “Quando as pessoas me perguntam se eu fui para a faculdade de cinema, eu digo “Não, eu fui ao cinema”. Filmes são a minha religião e Deus é meu patrono. Tenho a sorte de estar em uma posição em que não faço filmes para pagar minha piscina. Quando faço um filme, quero que ele seja tudo para mim, como se eu fosse morrer por ele”.

Ben Affleck sobre Argo -  “Os militares, os filmes e os nossos serviços de inteligência estão inventando coisas. O cinema [inventa em favor] da arte e do entretenimento. Os serviços de inteligência, para Deus sabe o quê. Esse é um dos temas da nossa história (“Argo”): o poder da narrativa, quer seja no teatro político, relacionada às crianças ou tentando tirar pessoas do perigo. Contar histórias é algo incrivelmente poderoso”.