11 de dezembro de 2012

Quando politicos lutam

Quem nunca falou "todo político é corrupto", que atire a primeira pedra. Mas, toda generalização é burra. Existem pessoas que lutam pela democracia, pela boa política. Mas, existe também aqueles que lutam pelo interesse próprio, e disputa de poder. Seja o que for, A Reuters fez uma seleção de foto de quando políticos brigam (ou lutam):


Legisladores da oposição Partido Progressista Democrática cobrem a boca da legisladora Nacionalista Li Chao-yun, durante uma sessão do parlamento dentro do Yuan Legislativo, em Taipei, 21 de abril de 2010.
REUTERS / Stringer


Decisão na Turquia, o parlamentar do partido AK, Muhittin Aksak e seu principal opositor republicano do Partido Popular, o deputado Mahmut Tanal, brigam durante um debate no Parlamento em Ancara, 8 de fevereiro de 2012.
REUTERS / Stringer


Claudio Barbato, um membro da oposição do partido FLI, luta com Fabio Ranieri da Liga do Norte, no Parlamento, em Roma, 26 de outubro de 2011.
REUTERS / Ansa / Giuseppe Lami




A oposição, Partido Democrático Progressista, briga devido a decisões dos legisladores do Partido Nacionalista, no Yuan Legislativo Em Taipé, 8 de julho de 2010.
REUTERS / Nicky Loh


Briga de deputados comunistas com parlamentares leais ao presidente Viktor Yushchenko, em Kiev, Ucrânia, 09 de fevereiro de 2006.
REUTERS / Gleb Garanich





Legisladores do Congresso de PAN derrubam um deputado do PRD (C) que está tentando chegar ao pódio durante uma tentativa de assumir o controle do Congresso, poucos dias antes da posse de Felipe Calderón como presidente do México na Cidade do México, 28 de novembro 2006.
REUTERS / Tomas Bravo






Vice-relator ucraniano Vekhovnaya Rada, Adam Martynyuk, briga com vice Oleg Lyashko durante uma sessão na câmara do Parlamento da Ucrânia, em Kiev, 18 de maio de 2011.
REUTERS / Tatyana Bondarenko


Um deputado, Oleg Lyashko, encharca vice-relator do parlamento ucraniano, Adam Martynyuk, com chá durante uma sessão extraordinária no Parlamento da Ucrânia, em Kiev, 30 de julho de 2012.
REUTERS / Stringer


National Geographic Society abre suas portas


            A National Geographic Society abriu seus cofres e ofereceu centenas de fotografias históricas e contemporâneas, além de obras de arte em um leilão na quinta-feira, lucrando quase US $ 3,8 milhões.
            O leilão começou pela pintura de Newell Convers Wyeth, de dois piratas, chamada "The Duel on the Beach", que arrecadou 1.082.500 dólares, incluindo a comissão. Quase um terço do valor total ganho pelo museu, que foi exatamente de $ 3.776.588.
            Os registros foram definidos para vários artistas e fotógrafos, incluindo Steve McCurry, cuja a famosa fotografia "Menina afegã" subiu três vezes a estimativa de venda, ganhando um total de 178.900 dólares. O leilão contou com a participação de pessoas do mundo inteiro. Entusiastas da arte, e da própria revista National Geographic, segundo Katherine Brambilla, vice-presidente associado de coleções particulares e icônicas (para a Reuters). "Isso reforça o poder visual e a conexão emocional que a marca National Geographic tem com pessoas de todo o mundo", acrescentou a vice-presidente sênior da National Geographic Society, Maura Mulvihill.
            Mais de 200 fotografias que datam dos anos 1800 até o presente, além de pinturas de artistas como André e Newell Convers Wyeth e obras de arte das áreas de culturais mais diferentes, assim como geografia, arqueologia e fauna do mundo inteiro. O leilão ocorreu na véspera do 125 º aniversário da fundação da sociedade, e bateu todas as expectativas.
            Outros destaques foram "O índio norte-americano," um recorde de 40 volumes da cultura indígena tradicional americana por Edward S. Curtis, com texto e fotografias, que foi vendido por 902.500 dólares. A pintura "O Mar-Aranha", de Newell Wyeth, feita em 1914 arrecadou $ 146.500, enquanto a pintura de Tom Lovell "Surrender em Appomattox" ganhou um lance de 80.500 dólares, cerca de quatro vezes a estimativa pré-venda. A obra de Herbert Ponting, feita há mais de 100 anos,  com impressão em prata gelatinosa, "Iceberg, a Antártida" foi vendido por US37.500, mais do que cinco vezes sua estimativa. Outro preço alto foi a obra do século 19 de John K. Hillers, "Fotografias de Pesquisa Geológica dos EUA e Geográfico (Hayden Survey)", vendido a 266.500 dólares. Apesar de alto o valor, essa obra ficou aquém da expectativa.
            A National Geographic Society, com sede em Washington, DC, é uma das maiores organizações científicas e educacionais do mundo, sem fins lucrativos. O lucro da venda será usado para preservar os arquivos da sociedade e promover as carreiras de artistas aspirantes e fotógrafos.

Os novos perseguidos - ateus


            Já sofreram perseguições religiosas católicos, judeus e mulçumanos. Sempre que uma nova crença aparece, vem a perseguição. O medo do novo, de mudanças, ou até mesmo, por que não, de ser passado para trás, como algo velho que não serve mais. Seguindo a tendência de milhões de anos, quem sofre perseguições e discriminações hoje são os ateus e outros céticos religiosos. A descrença religiosa tem ganho força e adeptos ao redor do mundo. Mas, além de perseguição e discriminação em muitas partes do planeta, em pelo menos sete países têm pena de morte para esses descrentes, se forem descobertos.
            O estudo da União Internacional Humanista e Ética (IHEU), mostrou que "os infiéis" em países islâmicos enfrentam o mais grave tratamento nas mãos do Estado e de adeptos da religião oficial – o islamismo. Mas ele também aponta para políticas em alguns países europeus e os Estados Unidos, que favorecem o religioso e suas organizações e tratam os ateus e humanistas como segundo plano, como se fossem pessoas menos merecedoras.
            Segundo o relatório A Liberdade de Pensamento 2012,  "há leis que negam o direito dos ateus de existirem, restringem sua liberdade de crença e de expressão, revogam seu direito de cidadania, coíbem até o seu direito de se casar (...) Outras leis obstruem o acesso à educação pública, os proíbe de exercício de cargo público, os impedem de trabalhar para o Estado, criminalizam a sua crítica da religião, e os executam por deixar de lado religião de seus pais”. O relatório foi recebido por Heiner Bielefeldt, relator especial das Nações Unidas sobre a liberdade de religião ou crença, que disse em uma breve introdução que havia pouca consciência de que os ateus também estavam cobertos por acordos globais de direitos humanos.
            O IHEU - que liga mais de 120 humanista, ateus e organizações seculares em mais de 40 países - disse que estava emitindo o relatório para marcar o Dia da ONU de Direitos Humanos na segunda-feira. De acordo com seu levantamento de cerca de 60 países, os sete onde a expressão de pontos de vista ateistas ou deserção da religião oficial pode trazer a pena de morte são; Afeganistão, Irã, Maldivas, Mauritânia, Paquistão, Arábia Saudita e Sudão. Em uma série de outros países - como Bangladesh, Egito, Indonésia, Kuwait e Jordânia – expressar pontos de vistas ateus ou humanistas é totalmente proibido, considerado blasfêmia. Em muitos destes países, e outros como a Malásia, os cidadãos têm de se registar como seguidores de um pequeno número oficialmente religiões reconhecidas - que normalmente incluem o cristianismo, judaísmo, Islã, etc.
            Ateus e humanistas são, assim, obrigados a mentir para obter seus documentos oficiais, sem os quais é impossível ir para a universidade, receber tratamento médico ou viajar para o exterior. Na Europa,  África subsaariana e na América Latina, as igrejas e cristãos possuem benefícios especiais, estando inclusive presente na educação de diversas escolas públicas. Na Grécia e na Rússia, a Igreja Ortodoxa é ferozmente protegido da crítica e é dado um lugar de destaque em ocasiões de Estado, enquanto na Grã-Bretanha bispos da Igreja da Inglaterra têm assentos na câmara alta do Parlamento.
            Embora a liberdade de religião e de expressão seja protegida nos Estados Unidos, segundo o relatório, um clima social e político prevalece "em que ateus e não-religiosos se sentem como os americanos menores, ou não-americanos". Inclusive a frase mais proferida pelos estado unidenses, por políticos, celebridades e cidadãos comuns é “God bless America” – Deus abençoe a América. Em pelo menos sete estados dos EUA, os ateus estão proibidos de terem cargos públicos e um estado, Arkansas, tem uma lei que proíbe um ateu de depor como testemunha em um julgamento, segundo o relatório.