4 de dezembro de 2012

Jobs


            A cinebiografia de Steven Jobs, intitulada Jobs, teve sua primeira foto divulgada. O longa contará a história de um dos maiores empreendedores da América durante um período de 30 anos – entre 1970 e 2000. No texto de apresentação do filme, fala que Jobs foi "o único que enxergou as coisas de um modo diferente". 
            As gravações começaram em Maio desse ano, e 8 meses após a divulgação de que o ator mais bem pago da TV americana – Ashton Kutcher – faria o papel, foi divulgada a foto do ator caracterizado. O filme tem estreia prevista para janeiro de 2013, no festival de Sundance, na parte da programação não-competitiva, nos Estados Unidos da América. O filme é dirigido por Joshua Michael Stern.
            Steven Jobs nasceu em São Francisco, Califórnia, no dia 24 de fevereiro de 1955. Foi inventor, empresário e magnata do setor da informática. Em sua trajetória, fundou em 1976, juntamente com Steve Wozniak, a Apple. Criaram, então, o Apple I, primeiro computador pessoal do mundo. Em 1976 criaram o Apple II, um computador que já poderia ser utilizado assim que retirado da caixa. Com o dinheiro entrando, Jobs pode se concentrar em suas inovações, e assim o fez. Ele criou duas vertentes dentro da Apple, uma voltada somente para os computadores Apple e outra para o Macintosh. Em 1983 convidou John Sculley, então CEO da PepsiCO, para ser CEO da Apple. Sculley não aceitou tão facilmente a proposta, mas foi convencido por Steven com uma de suas frases mais celebres; “Você quer passar o resto da vida vendendo água com açúcar ou quer uma chance de mudar o mundo?”.
            E o Macintosh revolucionou os computadores. Foi o primeiro a ter uma interface gráfica amigável – sem aquela tela preta e linhas de código – e o primeiro que permitia o usuário a interagir com a interface gráfica. Depois, grandes empresas apenas copiaram a ideia, como a Microsoft, por exemplo.

Steven Jobs

Ashton Kutcher como Steven Jobs

            Mas nem tudo foram flores para Jobs. Suas ideias começaram a entrar em conflito com o alto escalão da Apple, e ele foi expulso de sua própria empresa. Desempregado (mas com muito dinheiro), em 1986, Jobs comprou da Lucasfilm um estúdio de computação gráfica, o Pixar Studios, por 10 milhões de dólares. Então, criou, produziu e lançou vários filmes em animação de sucesso, como  Toy Story. 
            Mas com a saída de Jobs, a Apple entrou em queda livre. Não era mais a mesma empresa inovadora e ousada de antes. Era só mais uma companhia querendo lucrar no mercado. À beira da falência, eles recorrem a Steve Jobs e pedem para que ele volte a sua própria cria, a Apple. Daí pra frente, todos sabem. Jobs revolucionou novamente o setor da informática, criando iPads, iPods, iPhones, e computadores com excelência. Ele conseguiu o que todos querem, e apenas poucos conseguem. Ninguém fala que comprou um celular da Apple, e sim um iPhone. Ninguém tem um computador da Apple, e sim um Mac. Ele transformou a marca no produto. Além de tudo isso, Jobs tornou-se o maior acionista individual da Disney, onde deveria ocupar um posto no conselho diretivo, segundo uma nota divulgada pela Disney no dia da aquisição, em janeiro de 2006. Jobs veio a falecer no dia 5 de outubro de 2011 aos 56 anos após travar uma longa batalha contra o câncer.
            Em sua cinebiografia, além de Kutcher, integram o elenco Dermot Mulroney, Josh Gad, Lukas Haas, J. K. Simmons e Matthew Modine. 

Qual o melhor país para se nascer?


            A  Economist Intelligence Unit, pertencente à revista americana The Economist divulgou uma lista com os melhores países para nascer em 2013. A lista conta com 80 países, e foram avaliados quesitos como renda per capita, índices de criminalidade, confiança nas instituições públicas e saúde pública. Além disso, avaliaram a felicidade dos cidadãos de cada país.
            O resultado não espanta. A Suíça, primeira colocada, já é conhecida como um país de excelência em tudo o que faz. As pequenas economias são quem dominam o top 10 (1. Suíça; 2. Austrália; 3. Noruega; 4. Suécia; 5. Dinamarca; 6. Cingapura; 7. Nova Zelândia; 8. Holanda; 9. Canadá; 10. Hong Kong ). Metade dos países são europeus, mas apenas um (Holanda), tem o euro como moeda. Os países nórdicos brilham, enquanto o sul da Europa (Grécia, Portugal e Espanha) ficam para trás, juntamente com grandes potencias. Os EUA, junto com a – pasmem – Alemanha, está em 16º lugar. Grã Bretanha e França também surpreenderam com a má colocação.
            O sobressalto fica para a colocação do Brasil – 37ª posição. Na mesma pesquisa realizada em 1998 o Brasil ficou em 30º lugar. Para a sexta economia mundial, uma queda de 7 posições é muito significativa. Ainda mais se levarmos em consideração as condições financeiras do Brasil naquela época.

                                              


           Mas, apesar da crise econômica mundial, em certos aspectos, o tempo nunca foi tão bom. Os níveis de renda em países subdesenvolvidos têm aumentado, a liberdade de expressão e política têm ganho cada vez mais país ditatoriais, e a esperança continua a aumentar de forma constante. Mas, traços indicam que o ócio e o "índice de bocejo" (o grau em que um país pode, apesar de todas as suas virtudes, ser irremediavelmente chato, que a Suíça tirou nota alta) podem ser um caminho para a felicidade. Afinal, o melhor país para se nascer em 2013, em 500 anos de paz e democracia, produziu o relógio cuco.


3 de dezembro de 2012

Movimento rebelde do Congo


A República Democrática do Congo (RDC) é o segundo maior país da África, seguindo a Argélia, e foi palco da Primeira Guerra Mundial Africana, entre 1998 e 2003. Congo é um país muito instável devido o fluxo de refugiados que entram na região.
            Hoje, o segundo maior país da África vive em conflito, já que um grupo de militares desertores resolveu enfrentar o país. O conflito teve início em uma disputa étnica, que começou na Ruanda, na década de 90. O grupo se auto denomina de Milícia M23 (o nome é reflexo da data em que foi criada, em 23 de março de 2011), e é a parte energética do Congresso Nacional de Defesa do Povo. O grupo alega que resolveu pegar em armas por discordar com o governo, mas o governo de Congo alega que eles querem tomar para si os mineirais e pedras preciosas do país, avaliados em mais de 30 trilhões de dólares, mas o país não possui recursos ou tecnologia para a sua extração em larga escala. O grupo tem como objetivo dominar o leste (fronteira com a Ruanda), e se organizam de uma maneira que já conseguem cobrar impostos,  controlar estradas e tomar decisões administrativas na região. A Reuters fez uma seleção de fotos sobre o movimento: