18 de maio de 2011

Brasil, um país manco

É normal a grande dificuldade de entendimento sobre o que é ser de direita e o que é ser de esquerda, aqui no Brasil.
Sempre me orientei na direção de que ideologia de esquerda é buscar a vanguarda, a mudança para o novo, enquanto que a direita é conservar as tradições manter os costumes antigos.
O entendimento que ser esquerda significa ser comunista ou socialista, vem por conta do Marxismo, século XIX, ou da doutrina comunista moderna, que trouxe o trabalho como a atividade capital da humanidade. Para e época, foi uma inovação no pensamento socioeconômico e assim navegou a bordo de todo o século XX.
Por outro lado cunhou-se a direita como o lado que defende o lucro a qualquer preço, mesmo a custas do sofrimento humano. Foi sempre combatido e menos aceito como o retorno, ao proprietário, do seu capital social, dinheiro ou título investido.
Esta confusão de entendimento tem permeado as mentes da maioria dos jovens e adultos brasileiros e servido de berço para o oportunismo delinquente de muitos, que se escondem atrás destes rótulos ideológicos, para simplesmente enriquecer - financeiramente - a si e aos seus.
Um grande problema aqui no Brasil é ter-se embaraço em dizer-se de direita, como se isso fosse delito político ou posição amoral.
Assim, a maioria maciça dos políticos é: esquerda.
Um país, para não ser manco, tem que ter direita e esquerda no mesmo tamanho e se alternando em governo e em política econômica.
Isso é o que ocorre nas melhores democracias mundo a fora, onde ser esquerda ou ser direita não é ser torpe. É apenas legítimo exercício de democracia.

Um comentário:

  1. Parabéns pelo texto. Exprime a realidade de um país tendencioso.
    Abraço

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