20 de fevereiro de 2013

Oscar 2013


 A 85ª edição do Oscar, a maior premiação de filmes, acontecerá neste domingo (26), onde o mundo conhecerá os vencedores das estatuetas do Oscar 2013. O evento acontece em Los Angeles, e terá como apresentadores Salma Hayek, Melissa McCarthy, Liam Neeson e John Travolta.
            Os diretores que concorrem ao prêmio de melhor filme deram declarações sobre suas obras e o que pensam delas. Veja abaixo:

Kathryn Bigelow  sobre A hora mais escura, - “Se existe alguma resistência específica contra mulheres que fazem filmes, eu simplesmente escolhi ignorar isso como um obstáculo por duas razões: eu não posso mudar meu gênero e me recuso a parar de produzir filmes. É irrelevante quem dirigiu um filme, o importante é que você ou responde a ele ou não”.

Steven Spielberg sobre Lincoln - “Quanto mais velho eu fico, mais vejo os filmes como milagres. É difícil agradar o público se você só entregar efeitos especiais, mas é fácil se houver uma boa história. O público também é o crítico mais severo – uma boa história que existe no seu mundo pode não ser a preferida da audiência. Então eu só faço o melhor que eu posso”.

Tom Hooper sobre Os miseráveis - “Muito do cinema hoje é basicamente o ato de evitar. É distração, anulação, fantasia irresponsável. “Os Miseráveis”, de alguma forma, não é isso. Ele consegue chegar aos lugares difíceis. É escapismo com uma bússola moral. E eu não estou tão certo de que as pessoas sabem o quão difícil foi fazer o filme alcançar o que ele alcançou”.

Benh Zeitlin sobre Indomável sonhadora -  “Pré-produção é como um pequeno animal que você está criando. E é como um tigre, você cria ele até que ele esteja muito maior e mais forte e mais rápido do que você, e você não consegue controlá-lo. Você o deixa solto e então tem que persegui-lo. Por isso, para todo mundo que trabalhou em “Indomável Sonhadora”, [o filme] foi como um evento esportivo, uma caçada. Os filmes são secundários. A perseguição desse tigre vem em primeiro lugar”.

David O. Russell sobre O lado bom da vida - “Você tem que transmitir [para a equipe] o quanto aquilo significa para você de uma maneira pessoal, o que faz com que todos se envolvam mais. Pode acontecer de você chegar [ao set] e toda a energia estar dissipada, estar tudo caótico. Aí você quer que todos estejam sentindo o mesmo que você.”

Ang Lee sobre As aventuras de Pi - “Nada permanece imóvel. Isso é importante em meus filmes. As pessoas querem acreditar em algo, querem se apoiar em algo para se sentirem seguras e querem confiar umas nas outras. Mas as coisas mudam. Dado um tempo suficiente, nada permanece imóvel. Acho que a busca por segurança e a falta dela também são coisas importantes em meus filmes”.

Michael Haneke sobre Amor -  “Filmes que são entretenimento dão respostas simples, mas acho que isso é, em última análise, mais cínico, já que nega ao espectador espaço para pensar. É dever da arte fazer perguntas, não fornecer respostas. E se você quer uma resposta mais clara, vou ter que recusar”.

Quentin Tarantino sobre Django livre -  “Quando as pessoas me perguntam se eu fui para a faculdade de cinema, eu digo “Não, eu fui ao cinema”. Filmes são a minha religião e Deus é meu patrono. Tenho a sorte de estar em uma posição em que não faço filmes para pagar minha piscina. Quando faço um filme, quero que ele seja tudo para mim, como se eu fosse morrer por ele”.

Ben Affleck sobre Argo -  “Os militares, os filmes e os nossos serviços de inteligência estão inventando coisas. O cinema [inventa em favor] da arte e do entretenimento. Os serviços de inteligência, para Deus sabe o quê. Esse é um dos temas da nossa história (“Argo”): o poder da narrativa, quer seja no teatro político, relacionada às crianças ou tentando tirar pessoas do perigo. Contar histórias é algo incrivelmente poderoso”.

19 de fevereiro de 2013

O leilão de JFK

Objetos pessoais de John F. Kennedy serão vendidso em leilão quase 50 anos depois de seu assassinato. Fotos: Reuters


Uma foto do ex-presidente John F. Kennedy segurando sua filha Caroline em 1963, Massachusetts 10 fevereiro de 2013. 


Uma carta para o ex-presidente John F. Kennedy de sua mãe, Massachusetts 10 de fevereiro de 2013.


Fotos do ex-presidente John F. Kennedy e sua esposa Jacqueline Kennedy Onassis, Massachusetts 10 fevereiro de 2013.


Fotos de Jacqueline Kennedy Onassis tiradas em 1955, Massachusetts 10 de fevereiro de 2013.


Dois bilhetes para o jogo  do Exército da Marinha em 1962, que pertencia ao ex-presidente John F. Kennedy e de seu assistente David Powers, Massachusetts 10 de fevereiro de 2013.


Uma foto de Jacqueline Kennedy Onassis, o ex-presidente John F. Kennedy e sua cunhada Ethel Kennedy é exibida como parte do leilão Auctioneers McInnis presidencial em Amesbury, Massachusetts 10 de fevereiro de 2013.

Uma foto do ex-presidente com seus filhos John Jr. e Caroline, tirada em 31 de outubro de 1963, Massachusetts 10 de fevereiro de 2013.


Fotos e cartazes de campanha do ex-presidente John F. Kennedy, Massachusetts 10 de fevereiro de 2013.


A caneta usada pelo ex-presidente John F. Kennedy, na assinatura da "Interdição da entrega de armas ofensivas para Cuba", Massachusetts 10 de fevereiro de 2013.


Notas manuscritas sobre a agenda de viagens do ex-presidente John F. Kennedy no dia em que foi baleado, 22 de novembro de 1963, Massachusetts 10 de fevereiro de 2013.

Nicolau Copérnico


            O homenageado do dia no Doodle do Google é ninguém menos do que Nicolau Copérnico. Há 540 anos atrás, nascia um dos pais da astrologia. Nicolau nasceu em Toruń, no dia 19 de Fevereiro de 1473 e faleceu em Frauenburgo, no dia 24 de Maio de 1543, e é mundialmente conhecido pela sua teoria heliocêntrica – aquela em que a Terra gira em torno do Sol. O Doodle do Google é uma representação de sua teoria.



            Foi a sua teoria que constituiu o ponto de partida para a astrologia moderna. Até então, a população acreditava que era o sol que girava em torno da Terra, teoria pregada pela Igreja. A teoria do modelo heliocêntrico, a maior teoria de Copérnico, foi publicada em seu livro, De revolutionibus orbium coelestium ("Da revolução de esferas celestes"), durante o ano de sua morte, 1543. Apesar disso, ele já havia desenvolvido sua teoria algumas décadas antes. Ironicamente, órfão aos 10 anos, Nicolau Copérnico foi criado pelo seu tio, Bispo de Ermland. Mais tarde, uma de suas irmãs virou freira e um de seus irmãos, padre.
            Seu livro foi o grande marco de uma mudança na crença das pessoas da época de um universo geocêntrico para o heliocêntrico. Copérnico acreditava que a Terra era apenas mais um planeta que concluía uma órbita em torno de um sol fixo todo ano e que girava em torno de seu eixo todo dia. Ele chegou a essa correta explicação do conhecimento de outros planetas e explicou a origem dos equinócios corretamente, através da vagarosa mudança da posição do eixo rotacional da Terra. Ele também deu uma clara explicação da causa das estações: O eixo de rotação da terra não é perpendicular ao plano de sua órbita. Tudo isso, vale frisar, no ano de 1543 com os precários aparelhos disponíveis na época. Apesar de Copérnico colocar o Sol como centro das esferas celestiais, ele não fez do Sol o centro do universo.
            Da sua publicação, até aproximadamente 1700, poucos astrônomos foram convencidos pelo sistema de Copérnico, incluindo Galileu Galilei e Kepler, que acabaram assimilando a teoria de Nicolau, e melhorando-a com seus estudos.

As principais partes da teoria de Copérnico são:

1.     Os movimentos dos astros são uniformes, eternos, circulares ou uma composição de vários círculos (epiciclos).
2.     O centro do universo é perto do Sol.
3.     Perto do Sol, em ordem, estão Mercúrio, Vênus, Terra, Lua, Marte, Júpiter, Saturno, e as estrelas fixas.
4.     A Terra tem três movimentos: rotação diária, volta anual, e inclinação anual de seu eixo.
5.     O movimento retrógrado dos planetas é explicado pelo movimento da Terra.
6.     A distância da Terra ao Sol é pequena se comparada à distância às estrelas.