7 de fevereiro de 2013

A bebida é dos inteligentes


                        Duas recentes pesquisas politicamente incorretas, uma feita no Reino Unido pelo National Child Development Study, e a outra nos EUA pela National Longitudinal Study of Adolescent Health, indicam que pessoas inteligentes bebem mais.
            Já foi comprovado (e escrito aqui do Colóquio), que artistas tendem ao abuso de substancias químicas, que escritores tendem à depressão e suicídio, e, agora, pessoas inteligentes estariam diretamente ligadas ao álcool. Nas duas pesquisas, foram medidas a inteligência de crianças e adolescentes de até 16 anos. Para o estudo, foi necessário  a categorização em uma de cinco classes cognitivas definidas: “muito burro”, “burro”, “normal”, “esperto” ou “muito esperto”.
            A pesquisa feita pela National Longitudinal Study of Adolescent Health, acompanhou essas crianças por sete anos depois, enquanto a  National Child Development Study, acompanhou as crianças avaliadas por 40 anos. Conforme o tempo ia passando e essas crianças entrando no mundo adulto, os pesquisadores começaram a avalias os hábitos alcoólicos de cada uma.
            É aí que a surpresa aparece. As crianças mais inteligentes - em ambos os estudos - quando cresceram, bebiam com mais frequência e em maiores quantidades do que as menos inteligentes. Segundo dados da pesquisa da National Child Development Study, as crianças “muito espertos” chegaram a consumir quase oito décimos a mais de álcool do que aquelas crianças consideradas “muito burras”. Ambos os estudos levaram em conta estado civil, formação acadêmica, renda, classe social etc. E o resultado de ambas foi o mesmo, comprovando que crianças inteligentes bebiam mais quando adultos.
            Segundo uma hipóteses desenvolvida pelo Psychology Today, esse fato se dá porque, segundo essa teoria, a relação entre álcool e inteligência seria um traço evolutivo, com um inicio há cerca de mais de 10 mil anos, quando finalmente surgiu o álcool potável. Mas, apesar de pessoas inteligentes beberem mais, beber em excesso não torna ninguém mais inteligente – muito pelo contrário, mata alguns neurônios do nosso cérebro.
            Além disso, segundo a Digital Commons, casais que bebem bebidas alcóolicas juntos possuem mais intimidade e menos brigas. Segundo o estudo, esses casais adeptos ao vinho ou a cervejinha se dão melhor do que os abstêmios.

A Lei da Palmada


            Com uma votação unanime, a chamada Lei da Palmada foi aprovada em 14 de dezembro de 2011. Essa Lei prevê que nenhuma criança deve sofrer nenhum tipo castigo físico dos pais.
            A Lei foi relatada pela deputada Teresa Surita (PMDB-RR). É importante ressaltar que o projeto não criminaliza a aplicação de castigos físicos. Pais que maltratarem os filhos serão encaminhados para o programa oficial de proteção à família e a cursos de orientação, tratamento psicológico ou psiquiátrico, além de receberem advertência. Já a criança que sofrer a agressão deve ser encaminhada a tratamento especializado. A proposta também cobre negligência, já que sugere ainda uma multa de três a 20 salários mínimos para médicos, professores e agentes públicos que tiverem conhecimento de agressões a crianças e adolescentes e não denunciarem às autoridades.
            Poucos adultos, hoje, podem alegar que passaram por uma infância sem sofrer nenhum tipo de represália física – seja palmadas ou puxões de orelha. Acredito ser por isso que essa lei tenha causado tanta comoção. Mas, sejamos sensatos. A violência doméstica é algo que assola o nosso país, e muitas vezes foi justificada, disfarçada de castigo. Quantas crianças já sofreram abusos físicos, como espancamento, ou tapas que causam hematomas? E, infelizmente, nossa lei ia até certo ponto para proteger essas crianças. Mas a linha tênue do castigo físico sempre permaneceu. É necessário sim uma lei que proíba isso, que não dê “brecha” para que isso ocorra.
            Além disso, já foi mais do que comprovado que castigo físico não corrige criança nem adolescente nenhum. Aquela manjada frase realmente é verdade – violência só gera violência. Existem dados que mostram que 90% dos abusados, viram abusadores. Crianças que sofrem agressões em casa têm problema de socialização na escola, e ficam violentas. Não aprendem a ter paciência, porque seus pais não tiveram, e aprendem que é no tapa que se ganha as coisas, que é na agressão física que se mostra quem é que manda. Crianças aprendem aquilo que vêm seus pais fazendo, e não falando.
            Mas, infelizmente, vivemos em uma sociedade que ainda é travada no tempo, em muitos aspectos. Seja com a mulher, com a criança, com homossexuais ou qualquer outra minoria existente, a cabeça do brasileiro tem que dar um salto muito grande.

6 de fevereiro de 2013

Sun City - a cidade dos sêniors


Com uma idade média de 72,4 anos (Segundo o G1), a Sun City é uma cidade para idosos localizada no estado de Arizona, nos Estados Unidos da América e oferece aposentadoria ativa.
            Sun City foi construída em 1959 pelo empresário Del Webb como uma comunidade da América com a primeira aposentadoria ativa para aqueles que possuíssem mais do que 55 anos. Del Webb previu que os aposentados iriam correr para uma comunidade onde eles recebessem mais do que apenas uma casa com uma cadeira de balanço para se sentar e esperar a morte.
            Lá eles praticam atividades como natação, musculação e possuem até time de cheerleaders, além de uma vida normal em uma comunidade onde eles não são esquecidos, e sim o centro das coisas.