3 de dezembro de 2012

Movimento rebelde do Congo


A República Democrática do Congo (RDC) é o segundo maior país da África, seguindo a Argélia, e foi palco da Primeira Guerra Mundial Africana, entre 1998 e 2003. Congo é um país muito instável devido o fluxo de refugiados que entram na região.
            Hoje, o segundo maior país da África vive em conflito, já que um grupo de militares desertores resolveu enfrentar o país. O conflito teve início em uma disputa étnica, que começou na Ruanda, na década de 90. O grupo se auto denomina de Milícia M23 (o nome é reflexo da data em que foi criada, em 23 de março de 2011), e é a parte energética do Congresso Nacional de Defesa do Povo. O grupo alega que resolveu pegar em armas por discordar com o governo, mas o governo de Congo alega que eles querem tomar para si os mineirais e pedras preciosas do país, avaliados em mais de 30 trilhões de dólares, mas o país não possui recursos ou tecnologia para a sua extração em larga escala. O grupo tem como objetivo dominar o leste (fronteira com a Ruanda), e se organizam de uma maneira que já conseguem cobrar impostos,  controlar estradas e tomar decisões administrativas na região. A Reuters fez uma seleção de fotos sobre o movimento:






















Após 78 anos a Walt Disney consegue os direitos autorais do precursor do Mickey


Do Brasil aos Estados Unidos, milhões de pessoas conhecem e reconhecem instantaneamente Mickey Mouse. Mas, será que o ícone da Disney poderia ser um coelho? Embora o Walt Disney tenha lançado as bases de um império de bilhões de dólares, 85 anos atrás ele teve uma experiência bastante difícil.
            Seu batismo de fogo nos negócios negócio giravam em torno de uma batalha sobre um coelho. Ele tinha vindo a produzir a Comédias Alice, uma série em que uma menina entrava em um mundo dos desenhos animados e interagira com os personagens. Em 1927 ele encerrou a série, e resolveu fazer uma nova. O personagem principal, contudo, não deveria ser um gato, porque já existiam vários no mercado, como Felix the Cat, Krazy Kat, um gato na própria série Alice, etc.. Ficou decidido que o personagem principal da Disney seria um coelho. Oswald, o Coelho Sortudo nasceu. O nome Oswald veio porque, segundo a história, foi sorteado de um chapéum entre os executivos da Universal. A imagem e características de Oswald não foi fácil para o Walt Disney e seus parceiros, e levou um certo tempo para obter este carácter certo. Oswald chegou antes de seu "meio-irmão" Mickey, mas as semelhanças são óbvias.



            Apesar do sucesso inicial, Oswald não foi um projeto de longo prazo para Disney. Dentro de um ano, ele perdeu os direitos autorais do coelho para a distribuidora. Após esse golpe, Walt Disney resolveu criar Mickey. Depois de ter sido arrancado do Walt, Oswald ainda fez sucesso.
            O estúdio Disney tinha feito apenas 26 fotos de Oswald. Quando Walter Lantz assumiu a série, ao longo dos próximos 10 anos, produziu mais de 150 Oswalds de sua autoria. Então, houve um desvio na obscuridade. Enquanto imagens de Mickey proliferaram, Oswald foi esquecido por muitos.
            A semelhança de Mickey Mouse e Oswald eram tremendas. Olhos e orelhas grandes, além do shorts e traçado. O companheiro canino de Mickey é Pluto, enquanto o de Oswald é Elmer. Então, Woody Woodpecker, criador da Walter Lantz transformou Oswald para a Universal - em 1935, ele se parecia mais com um coelho e falava.
            Agora, após 78 anos, a Walt Disney Corporation conseguiu Oswald de volta. Em fevereiro de 2006, a Disney orquestrou uma troca com a Universal. Os direitos sobre Oswald foram reconquistadas em troca do envio do comentarista de esportes Al Michaels para a NBC. Como primeiro personagem de Walt, Oswald ainda tinha um significado especial para uma das marcas mais poderosas do mundo. Oswald já possui em produtos na Disney e pode ser visto pelos parques temáticos.
            Por mais que uma pessoa não seja fã da Disney, é impossível não reconhecer sua grandeza, e estranho imaginar que a mesma formula poderia (ou não) ser aplicada a outro personagem. E mais estranho ainda, é pensar no remorso que certamente grandes corporações têm, por deixarem certas pessoas escapar.

Quando um problema vira a solução


Estamos vivendo um momento de total interação com as marcas e empresas que nos rodam. A “marca amiga” é cada vez mais procurada, e o que mais agrega valor às empresas. Mas como conseguir isso, se a conectividade das pessoas nunca foi tão grande? E todos conhecem a máxima que diz “se uma pessoa gosta, ela conta para cinco pessoas. Se odeia, para cinquenta”, imagine isso em uma época em que as coisas se viralizam em questões de minutos. A solução encontrada é cuidar de cada consumidor particularmente. Isso mesmo, aproximar-se do individuo, e não da massa, e dar-lhes as respostas que esses perguntam.
            E é isso que as corporações têm feito. Elas não só controlam danos, como transformam o problema em uma forma de divulgação da marca. Claramente esse contato tão próximo vem através das redes sociais. Aqui temos três exemplos de como as empresas estão (brilhantemente) contornando as situações mais adversas.
            Primeiramente, vamos começar citando o caso da Electronic Arts (EA), com o jogo Tigger Woods PGA Tour. A Electronic Arts é a segunda maior editora de games independente do mundo, ficando atrás apenas da Nintendo. Porém, a empresa criadora do fenômeno The Sims não contava com um erro em seu jogo do Tigger Woods. O erro acontece quando o jogador mais famoso de golf do mundo, aparece caminhando sobre as águas e fazendo sua tacada em cima dela. Um jogador do game, então, fez um vídeo em que mostra o ocorrido, e apelida o erro do jogo de “The Jesus Shot” (A Tacada de Jesus). O vídeo viralizou e virou piada na net. A empresa respondeu com o vídeo abaixo:



            Temos também o caso da empresa britânica de absorventes Bodyform. Um usuário da rede Facebook fez um post, na fanpage da empresa, falando que se sentia enganado pela marca. Ele conta que por toda sua vida acreditou que a menstruação fosse um período feliz na vida de uma mulher, devido às propagandas da empresa com mulheres felizes, andando de bicicleta, dançando, pulando de paraquedas. E quando arranjou uma namorada, descobriu que não existe os líquidos azuis mostrados nas propagandas, esportes radicais ou momentos felizes. A empresa respondeu com esse vídeo:


Post original sobre a Bodyform

            Outra resposta dada por uma grande empresa, não chegou via rede social, e sim fisicamente. Um garoto de dez anos, James Groccia, economizou por dois anos para poder comprar um set da LEGO chamado “The Emerald Night Train”. Após esse longo período (principalmente para uma criança de dez anos), James conseguiu juntar o dinheiro necessário. Contudo, chegando na loja, descobriu que o brinquedo tinha saído de linha. A mãe do garoto chegou a procurar online, mas descobriu que só tinha o produto para colecionador, com um valor muito elevado, dinheiro que nem ela nem o garoto tinham. Então, a mãe decide escrever uma carta para a LEGO, e alguns dias depois eles recebem uma carta e uma caixa em casa. A empresa tinha mandado para o garoto o set que ele tanto queria. A família gravou a reação dele e fez um vídeo de agradecimento à LEGO, que logicamente viralizou.


Carta da LEGO na integra