9 de outubro de 2012

Quanto custa o futuro do país?


Foi anunciado nesta terça-feira (9) na Folha de S. Paulo, que o reajuste do piso nacional de um professor da rede pública do ensino infantil e médio, em 2013, deve ficar menor do que 10%.
            O esperado 21% de aumento, está longe de acontecer, já que o governo afirma que a correção pode ficar abaixo do 7,86% registrado em 2010. Em quatro anos, esse foi o menor reajuste. A justificativa, é o baixo crescimento da economia do país.

Dados e infografia: Folha de S. Paulo

            Com o baixo salario ofertado, e a falta de investimento na educação, o que acontece é que faltam pessoas para se candidatarem a vaga de professores no ensino público. Além disso, apenas 2% dos alunos querem seguir a carreira de docente. E os problemas não param por aí. No dia 28 de setembro, Carlos Antônio Franklin Basílio, o professor de educação física da rede pública de ensino do Distrito Federal foi preso após ser flagrado fumando maconha com alunos do colégio que lecionava, e acusado de tráfico de drogas dentro da escola. O professor já tinha seis passagens pela polícia. As escolas públicas não exigem nem ao menos “ficha limpa” aos professores.
            A frase da professora Amanda Gurgel na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, em 2011, “No nosso país a educação foi uma prioridade” serve de alerta. O Brasil, hoje, é a sexta economia mundial e está no ranking de educação em 88º lugar.
            O grupo RBS de comunicação criou um comercial exibido na televisão, que continha seis perguntas. Por que, mesmo sendo a 6ª economia do mundo, o Brasil ainda está no 88º lugar no ranking mundial da educação? Por que 34,5% dos alunos do Ensino Médio não estão na série correspondente à sua idade? Por que é importante os pais participarem da vida escolar dos seus filhos? Por que apenas 2% dos estudantes querem seguir a carreira de professor? Por que 89% dos estudantes chegam ao final do Ensino Médio sem aprender o esperado em matemática? Por que a maioria dos alunos matriculados no último ano do Ensino Fundamental não aprende o mínimo considerado adequado? Está na hora de alguém começar a responder estas perguntas.

Veja a propaganda abaixo:



Veja o discurso da professora Amanda Gurgel:



Belo Monte, contra ou a favor?


A usina hidrelétrica Belo Monte, assunto que está na boca do povo que ou apoia ou rejeita a ideia, foi ocupada por índios da região no final de segunda-feira (8). As obras devido ao ocorrido, se encontram paradas. 
Maira Irigaray, representante do Xingu Vivo,  afirmou à agência de notícias Reuters, que estão presente no protesto as etnias Xipaia, Kuruaia, Parakanã, Arara do rio Irir, Juruna e Assurini, somando cerca de 150 manifestantes. Eles afirmam que a Norte Energia não cumpriu com os acordos feitos na última ocupação. Em nota, a Norte Energia disse até o momento não foi apresentada qualquer reivindicação ou justificativa pela invasão.
Protesto contra a usina hidroelétrica Belo Monte, em 2011 (Foto: AE)
A hidroelétrica já foi alvo de muitas manifestações e petições para que encerrassem suas obras. Quando se trata da questão ambiental, não restam duvidas de que a usina só irá trazer prejuízos. Mas, se sairmos dessa esfera – tão amplamente valorizada, e igualmente negligenciada. Milhares de pessoas protestam contra a usina no Xingu, mas o número de militantes contra o desmatamento da Amazônia, que traz prejuízos ecológicos incontavelmente maior do que Belo Monte, é quase ínfimo – veremos que o projeto possui também um lado social – sim, social. A melhoria na infra-estrutura das cidades da região, a promoção de crescimento econômico do país, a redução do risco de “apagão”, sem falar na quantidade de trabalhos gerados na região contam pontos para o projeto. Vale lembrar também, que a questão dos índios foi resolvida com um novo projeto. Nenhuma área indígena será alagada, já que o projeto foi modificado. O presidente da Funai, Márcio Meira, Durante um workshop promovido pela Secom disse que “O projeto foi modificado para não alagar terras indígenas. Não haverá supressão de terras e nem remoção de indígenas”.
A Norte Energia, consórcio composto pela Eletrobrás e por um grupo de empresas privadas brasileiras, faz uma análise das críticas feitas ao projeto, e responde perguntas sobre o mesmo.


Como ganhar um prêmio Nobel


O que faz uma pessoa ganhar um prêmio Nobel? Existe alguma fórmula ou um segredo? Seria talento, trabalho ou apenas sorte? A BBC fez uma pesquisa e levantou todos os dados de todos os vencedores, desde 1901 – primeiros prêmios a serem distribuídos para tentar traçar um padrão.
            As estatísticas abrangem idade, estação do ano de nascimento, sexo, nacionalidade,  universidade que frequenta, estado civil, se usa óculos e se possui pelos faciais.
            Os resultados alcançados pela BBC para a fórmula do sucesso é: Ter 60 anos, ser nascido na primavera, homem, norte-americano, ter estudado em Harvard, ser casado, não usar óculos e fazer a barba.
            Brincadeiras a parte, o gráfico mostra todos os dados coletados pela agência de notícias. Os números também podem ser visualizados em uma planilha no site da BBC.

Dados e infografia: BBC